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Patologia Molecular

A patologia molecular representa a aplicação dos princípios da biologia molecular na investigação de processos de doenças humanas, muitas vezes utilizada após um diagnóstico anatomopatológico para definição prognóstica, preditiva de resposta e aconselhamento genético.

Oncologia Molecular

Predição de resposta à terapia alvo específica em paciente com melanoma metastático e/ou colorretal. Marcador molecular de diagnóstico e prognóstico em carcinoma papilífero de tireóide e pior prognóstico em câncer colorretal  – códons 600, 464-469

Predição de resposta à terapia alvo especÍfica em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas – códons 719, 768, 790, 858 e 861 e as deleções do éxon 19.

Predição de resposta à terapia alvo específica em pacientes com Câncer Colorretal – (KRAS – exons 2, 3 e 4; NRAS – exons 2, 3 e 4)

Prognóstico e preditivo à terapia alvo específica em pacientes com gliomas e oligodendrogliomas anaplásicos e câncer colorretal

Predisposição de resposta à terapia com 5-Fluorouracil (5FU) em pacientes com câncer colorretal (T3N0M0). Marcador molecular de imunoterapia. Avaliação de risco para a Síndrome de Câncer Colorretal Hereditário Não Polipomatoso – HNPCC

Análise de grandes deleções e duplicações no gene TP53 por MLPA, que significa aproximadamente 1% das alterações encontradas neste gene

Avaliação de risco de Câncer de mama e/ou câncer de ovário Hereditário – HBOC . Risco de desenvolvimento de câncer de próstata e marcador de terapia para o uso de inibidor de PARP

Avaliação de risco de Câncer de mama e/ou câncer de ovário Hereditário – HBOC . Risco de desenvolvimento de câncer de próstata e marcador de terapia para o uso de inibidor de PARP

Avaliação de risco de Câncer de mama e/ou câncer de ovário Hereditário – HBOC

Avaliação de risco de Câncer de mama e/ou câncer de ovário Hereditário – HBOC

Avaliação de risco e/ou confirmação da hipótese diagnóstica de Polipose Adenomatosa Familiar (FAP)

Avaliação de risco e/ou confirmação da hipótese diagnóstica de Polipose Adenomatosa Familiar (FAP)

Identificação da síndrome genética Polipose Adenomatosa Familiar (FAP) autossômica Recessiva – Gene MUTYH

Avaliação de risco para Câncer Colorretal Hereditário Não Poliposo – HNPCC

Avaliação de risco para Câncer Colorretal Hereditário Não Poliposo – HNPCC

Avaliação de risco para Câncer Colorretal Hereditário Não Poliposo – HNPCC

Este exame serve para identificar os portadores de risco genético hereditário de desenvolver câncer colorretal, adenocarcinoma de endométrio, carcinoma urotelial, adenocarcinoma de ovário, adenocarcinoma gástrico, câncer de intestino delgado; glioblastoma; adenocarcinoma sebáceo; câncer vias biliares e câncer de pâncreas. Que configuram alguns cânceres com aspecto de S. Lynch (HNPCC). Possibilitando um diagnóstico precoce e uma conduta terapêutica  individualizada para fins de aconselhamento genético. Genes EPCAM, MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2

Este exame serve para identificar os portadores de risco genético de desenvolver câncer de mama e/ou ovário: Síndrome HBOC. Possibilitando um diagnóstico precoce e uma conduta terapeutica  individualizada para fins de aconselhamento genético. BRCA1, BRCA2 , TP53 + Grandes duplicaçõe e deleções (CNVs) BRCA1 e BRCA2

Avaliação do câncer hereditário. Genes BRCA1, BRCA2, CDH1, EPCAM, MLH1, MSH2, MSH6, PALB2 e STK11

Avaliação de risco para síndrome Li-Fraumeni (LFS) e Li-Fraumeni-Like (LF-Like). O TP53 é o único gene comprovadamente associado com a LFS e a LFL

Avaliação de risco para a síndrome Câncer Gástrico Difuso Hereditário – HDGC

Avaliação de risco para as síndromes de Cowden e Bannayan-Riley-Ruvalcaba

Avaliação de risco para a Síndrome de Von Hippel-Lindau – VHL

Predição de resposta a terapia alvo específica em pacientes com câncer de mama, estômago e colorretal

Predição de resposta a terapia alvo específica em pacientes com câncer de mama

Avaliação de risco para as síndromes Neoplasia Endócrina Múltipla (MEN) tipo 2A e 2B, Feocromocitoma ou Paraganglioma Hereditários

Avaliação de risco para Fibrose Cística –  mutações F508, R553X e N1303K

Sequenciamento dos éxons 9, 11, 13 e 17. Monitoramento de pacientes em tratamento com inibidores de tirosina quinase

Leiomiossarcoma de Colon – exons 12, 14 e 18

Neoplasia Endocrina Múltipla tipo 1

Avaliação de familiar de mutação já identificada na família

Painel curto de mama e ovários com os principais genes envolvidos para sindrome genética HBOC.  Painel de 16 genes: ATM, BRCA1, BRCA2, BRIP1, CDH1, CHEK2, MLH1, MSH2, MSH6, PALB2, PMS2, PTEN, RAD51C, RAD51D,

STK11 e TP53

Análise de genes associados ao prognóstico e terapia alvo-especifica em tumores de mama em fase inicial e metastáticos. Painel de genes: PIK3CA, BRCA1, BRCA2, AKT1, BRAF, ESR1, ERBB2, EGFR, FGFR1, KRAS, MAP2K1, MET, NRAS, NTRK1, PTEN, PDGFRA, ROS1, CNVs – Variação do número de cópias ERBB2, FGFR1 e MET

Extração de material genético. Não possui laudo

Consiste na análise de 3 genes associados ao prognóstico e terapia alvo-especifica como anticorpos monoclonais (moAbs) em tumores do estroma gastrointestinal – GIST.

Prognóstico e terapia alvo específica. Painel de genes personalizado

Diagnóstico e prognóstico para medicina personalizada em oncologia. Painel com 52 genes que avalia SNVs, indels, CNVs e fusões. Avaliação de mutações: AKT1, ALK, AR, BRAF, CDK4, CTNNB1, DDR2, EGFR, ERBB2, ERBB3, ERBB4, ESR1, FGFR2, FGFR3, GNA11, GNAQ, HRAS, IDH1, IDH2, JAK1, JAK2, JAK3, KIT, KRAS, MAP2K1, MAP2K2, MET, MTOR, NRAS, PDGFRA, PIK3CA, RAF1, RET, ROS1 e SMO. Avaliação do número de cópias (grandes deleções e duplicações): ALK, AR, BRAF, CCND1, CDK4, CDK6, EGFR, ERBB2, FGFR1, FGFR2, FGFR3, FGFR4, KIT, KRAS, MET, MYC, MYCN, PDGFRA e PIK3CA. Avaliação de fusões gênicas por análise de RNA: ABL1, AKT3, ALK, AXL, BRAF, ERG, ETV1, ETV4, ETV5, EGFR, ERBB2, FGFR1, FGFR2, FGFR3, MET, NTRK1, NTRK2, NTRK3, PDGFRA, PPARG, RAF1, RET e ROS1

Marcador de diagnóstico e prognóstico de tumores do sistema nervoso central (SNC) (astrocitomas, oligodendrogliomas, glioblastomas) – Análise dos genes IDH1 e IDH2 por sequenciamento

Painel Câncer Colorretal

Identificação das principais  síndromes hereditárias de predisposição ao câncer colorretal (CCR). Painel de genes: MLH1, MSH2, MSH6, PMS2, MUTYH, APC, PTEN, ATM, TP53, BRIP1, CHEK2, RET, STK11, BMPR1A, CDH1, EPCAM, GREM1, POLD1 SMAD4 e POLE

Avaliar as principais síndrome genéticas correlacionadas ao câncer. Painel de 44 genes: AKT1, APC, ATM, BAP1, BARD1, BMPR1A, BRCA1, BRCA2, BRIP1, CDH1, CDK4, CDKN2A, CHEK2, EGFR, EPCAM, GREM1, HOXB13, MEN1, MITF, MLH1, MRE11A, MSH2, MSH6, MUTYH, NBN, NF1, PALB2, PIK3CA, PMS2, POLD1, POLE, PTEN, RAD50, RAD51, RAD51C, RAD51D, RB1, RECQL, RET, SMAD4, STK11, TP53, VHL e XRCC2

Avaliação de risco para trombose e tromboembolismo

Exame capaz de avaliar a predisposição genética de desenvolver trombose, causada por defeitos da coagulação favorecendo a formação de coágulos (trombos)

Exame capaz de avaliar a predisposição genética de desenvolver tromboembolismo venoso e trombose cerebral. Analisa a Mutação c.*97G>A em F2

A dihidropirimidina desidrogenase (DPD) é a enzima crucial no catabolismo do 5-fluorouracil (5-FU, é uma droga antineoplásica). Uma deficiência da DPD está associada a toxicidade por 5-FU

Avaliação de risco de Câncer de mama e/ou câncer de ovário Hereditário – HBOC. Painel de genes: BRCA1 + BRCA2 

Avaliação de risco de Câncer de mama e/ou câncer de ovário Hereditário – HBOC. Painel de genes: BRCA1 + BRCA2 + TP53

Avaliação de mutações acionáveis para terapia alvo e imunoterapia. Genes avaliados: AKT1, ALK, BRAF, DDR2, EGFR, ESR1, ERBB2 (HER2), FGFR1, KIT, KRAS, MAP2K1, MET, NRAS, NTRK1, PTEN, PDGFRA, PIK3CA, ROS1 e RICTOR. Alteração do número de cópias – CNVs (amplificação e deleção):  EGFR, ERBB2 (HER2), FGFR1 e MET. Inclui avaliação de Instabilidade de Microssatélite (MSI)

Avaliação de mutações acionáveis para terapia alvo a partir da avaliação de DNA tumoral circulante (ctDNA) – biópsia líquida. Genes avaliados: AKT1, ALK, BRAF, DDR2, EGFR, ESR1, ERBB2 (HER2), FGFR1, KIT, KRAS, MAP2K1, MET, NRAS, NTRK1, PTEN, PDGFRA, PIK3CA, ROS1 e RICTOR. Alteração do número de cópias – CNVs (amplificação e deleção):  EGFR, ERBB2 (HER2), FGFR1 e MET

Avaliação de mutações acionáveis para terapia alvo em tumor sólido. Genes avaliados: AKT1, ALK, BRAF, DDR2, EGFR, ESR1, ERBB2 (HER2), FGFR1, KIT, KRAS, MAP2K1, MET, NRAS, NTRK1, PTEN, PDGFRA, PIK3CA, ROS1 e RICTOR. Alteração do número de cópias – CNVs (amplificação e deleção):  EGFR, ERBB2 (HER2), FGFR1 e MET

Predição de resposta à terapia alvo específica em pacientes com câncer de mama ou de estômago

Predição de resposta à terapia alvo específica em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas

Utilizado como marcador melhor resposta a quimioterapia e sobrevida de pacientes com oligodendroglioma com perda simultânea de 1p e 19q.Deleções afetando o braço curto do cromossomo 1 (1p) são frequentemente encontradas em gliomas e neuroblastomas ( neoplasias de mama, pulmão, endométrio, ovário e cólon e reto). A perda de 1p é um fator prognóstico importante para pacientes com neuroblastoma. A deleção ajuda a selecionar pacientes elegíveis a terapias mais agressivas. Já as deleções que afetam o braço longo do cromossomo 19 (19q) são frequentemente encontradas em gliomas, neuroblastomas e neoplasias epiteliais ovarianas

Prognóstico de neuroblastoma e diagnóstico de linfoma

Avaliação genômica em pacientes com autismo, deficiência intelectual e síndromes múltiplas congênitas

Sequenciamento dos genes do genoma humano (20.454 genes). Análise perante indicação clínica

Identificação de mutações germinativas para diagnóstico de doenças genéticas ou mutações somáticas para diagnóstico e prognóstico de câncer, predição de resposta à terapia específica e avaliação de risco de desenvolvimento de doença



Terapia alvo para inibidor de PARP (Todas as regiões codificantes dos Genes BRCA1 e BRCA2 por NGS)

Desfecho clínico de Tumor Primário Oculto

Conteúdo da alternância

Hibridização "IN SITU" Fluorescente (FISH)

Aproximadamente 3% a 13% dos adenocarcinomas de pulmão têm o gene de fusão ALK / EML4, e caracterizam um grupo de pacientes que tem maior risco de metástases cerebrais e hepáticas, porém, pode ser responsivo à terapia alvo com inibidores da proteína ALK. Translocações associadas ao gene ALK são características do linfoma de grandes células anaplásico e em grande parte dos casos de tumor miofibroblástico inflamatório / pseudotumor inflamatório.

O gene BCL-2 (B-cell CLL/lymphoma 2, a.k.a. PPP1R50) codifica uma proteína da membrana mitocondrial que regula a apoptose e é expresso em células B. Translocações envolvendo o gene BCL-2 são comumente identificados em linfomas de célula B. A translocação t (14; 18) (q32.3; q21.3) foi identificado em cerca de 80% dos linfomas, em 20% a 30% do linfoma difuso de grandes células B, e raramente na leucemia linfocítica crônica de células B. A superexpressão do gene BCL2 confere resistência à quimioterapia. Daí a detecção de translocações BCL-2 por fluorescência de hibridização in situ (FISH).

Rearranjos da região cromossômica do gene BCL-6 ocorrem em diferentes tipos de linfoma não-Hodgkin, incluindo células B difuso e linfoma folicular. A translocação BCL-6 t (3; 14) (q27; q32.3) resulta na fusão do gene IGH-BCL6. As translocações BCL6 representam uma das mais frequentes anormalidade citogenética, ocorrendo em 20% a 40% dos casos.

BCR/ ABL1 é indicado para a detecção das translocações específicas que envolvam a região cromossômica 9q34.12 albergando o gene ABL1 (ABL), e região cromossômica 22q11.23, albergando o gene (BCR1) (BCR). Rearranjos envolvendo t (9; 22) (Q34.1; q11.2) são observados em aproximadamente 90% dos pacientes com leucemia mielóide crônica (LMC) e em aproximadamente 25% de adultos com leucemia linfoblástica aguda. Os rearranjos são citogeneticamente caracterizados pela presença do cromossomo Philadelphia (Ph). A translocação resulta frequentemente na formação de um BCR quimérico / fusão ABL1gene no cromossoma 22. O produto gênico é uma proteína BCR / ABL1 com atividade anormal de tirosina-quinase. Dentro de células normais, a atividade da quinase é finamente regulada, em resposta a fatores de crescimento e outros estímulos. A fusão BCR / ABL1 conduz à ativação constitutiva de vias de sinalização, incluindo RAS, JAK / STAT e PI-3 quinase.

Translocações envolvendo o gene C-MYC estão associadas ao diagnóstico do linfoma de Burkitt e estão presentes em alguns casos de linfoma de células da zona do manto. A amplificação do gene C-MYC é observada em carcinomas uroteliais, estando relacionada a alto grau histológico e crescimento invasivo.

COL1A1 é indicado para a detecção das translocações específicas que envolvam a região cromossômica 17q21.33 albergando o gene COL1A1 (a.k.a. OI4). Translocações recíprocas envolvendo t(17; 22)(q21.3; q13.1) são característicos do dermatofibrossarcoma protuberans (DFSP). DFSP Sarcoma de Pele é altamente recorrente, infiltrativo e de malignidade intermediária. Os rearranjos são citogeneticamente caracterizados pela presença de cromossomas supranumerários em anel contendo sequências amplificadas de baixo nível de cromossomos 17q21-qter e 22q10-q13.1, ou derivados desequilibrados do t (17; 22)(Q21.3; q13.1) translocação.

EGR1 / 5p15 é indicado para a detecção de deleções de genes EGR1. O gene EGR1 (resposta de crescimento precoce 1) está localizado na região cromossômica 5q31.2. As deleções que abrangem a região 5q31.2 estão entre as mais comuns anormalidades detectáveis em síndromes mielodisplásicas (MDS) e leucemia mielóide aguda (AML).

A proteína EGR1 é uma proteína nuclear e funciona como um regulador transcricional de Supressão EGR1 em carcinomas de mama RE negativo e está correlacionada com um grau de tumor mais elevado, sugerindo que a perda do gene EGR1 (e assim perda do funcionamento da proteína EGR1) podem contribuir para a patogênese do carcinoma de mama negativo para receptor de estrogênio

ESR1/CEN6 é indicado para a detecção de amplificação do gene ESR1 frequentemente observado no câncer da mama. O gene ESR1 (receptor de estrogênio 1) está localizado na região cromossômica 6q25.1 e codifica receptor alfa de estrogênio (RE). Expressão de RE é um dos mais importantes fatores conhecidos no desenvolvimento de câncer de mama.

ETV6/RUNX1 é indicado para a detecção da translocação específica envolvendo a região cromossômica 12p13.2 abriga o ETV6 (variante ETS do gene 6) e a região cromossômica 21q22.12 albergando o gene RUNX1 (fator de transcrição relacionados com o 1, a.k.a. AML1). A translocação cromossômica equilibrada t (12; 21) (p13.2; q22.1), leva a ETV6 fusão / RUNX1, e representa o mais frequente rearranjo genético na leucemia aguda linfoblástica (LLA) (19-27%) e tem sido associada com bom prognóstico.

São observadas translocações envolvendo o gene EWSR1 entre diversos sarcomas de células redondas – 100% dos tumores de pequenas células redondas desmoplásicos e mais de 95% dos sarcomas de Ewing / PNET – tumor neuroectodérmico primitivo, além de sarcoma de células claras, fibro-histiocitoma angiomatóide, condrossarcoma mixóide extraesquelético e alguns lipossarcomas de células redondas também têm rearranjos de EWSR1. Translocações envolvendo o gene EWSR1 estão presentes em mais de 80% dos casos de carcinoma de células claras hialinizante de glândula salivar e em nenhum de seus principais diagnósticos diferenciais. Outra aplicação do exame de FISH EWSR1 é a diferenciação entre melanoma maligno e sarcoma de células claras e deve ser sempre realizado em indivíduos com tumores melanocíticos em partes moles, uma vez que o sarcoma de células claras é um sarcoma de partes moles raro, com semelhanças morfológicas e imuno-histoquímicas com o melanoma maligno, o que faz com que frequentemente seja diagnosticado como melanoma.

FUS é indicado para detectar translocações que envolvem a região cromossômica 16p11.2 região que alberga o gene FUS (também conhecido como TLS, FUS / TLS,hnRNP P2). Portanto, a detecção de rearranjos FUS através de hibridização in situ é uma ferramenta valiosa para confirmar o diagnóstico histopatológico de lipossarcoma mixóide.

A pesquisa de amplificação do gene HER2 (ou c-erbB-2) auxilia na seleção de pacientes com adenocarcinoma de mama ou de estômago que podem ser beneficiados com tratamento imunoterápico baseado na injeção de anticorpos anti HER2. A imunoterapia é um tipo de terapia-alvo, já que este anticorpo de uso medicamentoso ataca e mata somente as células tumorais que exibem grandes quantidades deste receptor como consequência da amplificação do gene HER2. A principal indicação do exame de FISH HER2 são os casos “duvidosos” no exame de imuno-histoquímica (resultado 2+). Nestes casos encontra-se marcação fraca na imuno-histoquímica, portanto a amplificação gênica deve ser confirmada ou não pelo exame de FISH; caso o resultado da relação gene HER2 / cromossomo 17 seja superior a 2.2 o caso é considerado positivo para amplificação do gene HER2 e, portanto, indicativo de imunoterapia. Pacientes com neoplasias sem amplificação do gene HER2 não se beneficiam do tratamento imunoterápico, já que não possuem o alvo terapêutico. Outra abordagem existente é a pesquisa inicial do estado de gene HER2 por FISH, dispensando a imuno-histoquímica; pesquisadores que advogam a favor desta abordagem justificam que há casos (cerca de 10%) com de exame imuno-histoquímico negativo para HER2 e com exame de FISH positivo ou vice-versa e que estes pacientes não receberam ou não seriam beneficiados pela imunoterapia se fossem submetidos à abordagem convencional de exames em 2 etapas (imuno-histoquímica inicial, seguida de FISH somente nos casos duvidosos).

Translocações envolvendo o gene IGH (14q32.33) são evento crítico na patogênese do mieloma múltiplo, da gamopatia monoclonal de significado indeterminado (MGUS) e da maioria dos linfomas não Hodgkin, podendo auxiliar particularmente no diagnóstico diferencial destas entidades com estados reacionais / inflamatórios.

O IRF4 é normalmente expresso em plasmócitos, melanócitos, algumas células B,e em células T ativadas. Rearranjos da região cromossômica IRF4 / DUSP22 foram detectados em vários linfomas de células B e de células T. Linfoma de grandes células B com o rearranjo de IRF4, ocorre mais comumente em crianças e jovens. A translocação do IRF4 tem um alta especificidade para linfoma de células anaplásicas cutâneas, apoiando a utilidade clínica do FISH para IRF4 no diagnóstico diferencial de distúrbios linfoproliferativos de células T. Além disso, o rearranjo de DUSP22 em ALK-negativo está associado com um resultado favorável indicando a utilidade do DUSP22 como um biomarcador preditivo.

A amplificação do gene MDM2 é observada em 85% dos casos de lipossarcoma bem diferenciado / tumor lipomatoso atípico e 100% dos lipossarcomas desdiferenciados e condrossarcomas. É de grande utilidade no diagnóstico diferencial com lesões lipomatosas benignas, como lipoma de células fusiformes e lipoblastoma. A amplificação do gene MDM2 também é observada em osteossarcomas.

O gene MYB é expresso em células hematopoiéticas e na maioria das leucemias e tumores sólidos. Translocações afetando MYB são detectadas em Leucemia linfoblástica aguda de células T (LLA-T) e carcinoma adenóide cístico (ACC). Estudos recentes identificaram um subgrupo de LLA-T com translocação t (6; 7) (q23.3; q34) que justapõe MYB e TCRB (célula T receptor beta) levando à ativação da expressão de MYB.

MYC Dual é indicado para detectar translocações que envolvem a região cromossômica 6q23.3.

O gene MYc é expresso predominantemente em células progenitoras hematopoiéticas imaturas e é altamente expressa na maioria das leucemias e em alguns tumores sólidos. As translocações que afetam MYB tem sido detectados em leucemia linfoblástica aguda de células T (T-ALL) e carcinoma adenóide cístico (ACC).

A amplificação do gene N-myc é um importante fator prognóstico e preditivo no neuroblastoma, identificando os pacientes com doença rapidamente progressiva que respondem mal à terapia convencional. Também pode ser utilizado na detecção de doença residual mínima após tratamento. A amplificação dos genes c-myc ou N-myc é identificada com pouca freqüência no meduloblastoma, tumor maligno embrionário do cerebelo porém, quando presente, é associada com pior prognóstico.

PML / RARA é indicado para detectar a translocação t (15; 17) (q24; q21.2) afetando o gene PML na região cromossômica 15q24.1 e o locus RARA em 17q21.2. As translocações que envolvem a PML (leucemia pro mielocítica , MYL) e o gene RARA (receptor alfa do ácido retinóico,) são considerados característico para a leucemia pro mielocítica aguda (LPA), um subtipo de Leucemia mielóide.

Duas sondas úteis para o diagnóstico preciso de rabdomiossarcoma alveolar, distinguindo-o de outros tumores de pequenas células redondas, como sarcoma de Ewing / PNET e do rabdomiossarcoma embrionária. Estão relacionadas com as translocações / genes de fusão t(2;13)/PAX7-FOXO1(FKHR) e t(1;13)/PAX7-FOXO1(FKHR), respectivamente.

SOX2/CEN 3 é designado para a detecção de amplificações de genes SOX2 frequentemente observados em carcinoma de células escamosas (SCC), do pulmão, do esôfago, da cavidade bucal, e outros órgãos. Além de amplificações e / ou a sobre-expressão foram encontrados em gliomas, câncer da mama, e outros tipos de tumores.

SS18 é indicado para detectar translocações que envolvem o cromossomo 18q11.2 região SS18 (sarcoma de translocação sinovial, cromossomo 18) gene (a.k.a. SYT). As translocações que envolvem a região 18q11.2 são encontrados em mais de 90% dos casos de sarcoma sinovial. Entre sarcomas de tecidos moles, o sarcoma sinovial é um dos mais comuns e ocorre nas extremidades de adultos jovens com maior prevalência em homens, embora, a ocorrência de sarcoma sinovial também tem sido descrito em uma ampla variedade de localizações anatômicas e em todas as idades.

TFE3 é indicado para detectar translocações que envolvem a região cromossômica Xp11.23 albergando o gene TFE3 (Fator de transcrição de ligação a IGM potenciador 3, TFEA). As translocações que envolvem a região cromossômica Xp11.2 são frequentemente detectadas em carcinomas de células renais (RCC), que geralmente afetam crianças e adolescentes.

TP53/CEN17 é indicado para a detecção de deleções TP53 de genes observados por exemplo em casos de leucemia linfocítica crônica (LLC)/ Linfoma Linfocítico.

O gene TP53 (ou também proteína do tumor 53, p53, BCC7, LFS1, TRP53) localiza-se na região cromossômica 17p13.1 e codifica um fator de transcrição 53 kDa que regula a proliferação celular, diferenciação, apoptose e que funciona como um supressor de tumor, ativando a expressão de genes que inibem a célula de crescimento.

VHL/CEN 3 é indicado para a detecção de deleções que afetam o gene de VHL. O gene supressor tumoral VHL (von Hippel-Lindau) está localizado em 3p25.3 e codifica uma proteína de 30 kDa. A proteína está envolvida na ubiquitinação e degradação do hypoxia-inducible factor-(HIF), que é um fator de transcrição que desempenha um importante papel na regulação da expressão do gene pelo oxigênio. Estudos sugerem que a determinação do status da VHL por FISH pode significativamente melhorar a precisão da avaliação da biópsia de tumor renal.

A co-deleção dos braços cromossômicos 1 p e 19q é característica de tumores oligodendrogliais e está associada a melhor prognóstico e maior resposta à terapia. Estas deleções genéticas ocorrem também em cerca de 20% dos neurocitomas extraventriculares e podem estar associadas com histologia agressiva destes tumores.

13/CEN18/SPEC21 TRIPLE é indicado para ser usado para a detecção dos cromossomos humanos 13,18,21 com sequencias específicas 13q12, 18 alfa satélite e 21q22.

http://www.mantisdiagnosticos.com.br/exame-mantis/oncologia-molecular/

http://fontemd.com/lista-de-sondas-fish/